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Resenha sobre o meu romance “O eclipse de Serguei"

O romance “O eclipse de Serguei” produz a sensação ao leitor de estar incluído num mundo complexo e cheio de veleidades do qual não faz parte. Um mundo da ficção. Entretanto, com o desenrolar da trama, é possível perceber que o mundo que se apresenta está bem ali, ao alcance da mão, ao folhear das páginas, é o nosso mundo real, onde transitam diversos personagens que podem ser as pessoas com as quais convivemos: o porteiro de nosso prédio, o professor da escola de nossos filhos, a vizinha ao lado. O eclipse de Serguei é assim ousado, revelando a realidade crua de nossas vidas, nas quais a violência latente campeia devagar, insinuando-se em nossas relações, condutas e preconceitos. No entanto, esta realidade acontece de uma maneira suave, sem pressa, de tal forma, que nos cativa e remete a um cenário muito peculiar e ao mesmo tempo familiar, inferindo em cada página, o desejo de nos inteirarmos das tramas desenvolvidas. Há, sem dúvida, a emoção desenhada na cada fala dos

Pequena resenha sobre o livro “Nenhum pássaro no céu” de Luiz Horácio, uma publicação da Editora Fábrica de Leitura, 2008.

Pequena resenha sobre o livro “Nenhum pássaro no céu” de Luiz Horácio, uma publicação da Editora Fábrica de Leitura, 2008. Livro disponível no site da Livraria Cultura Às vezes, uma história aviva importantes temas em detrimento da busca da inspiração, fundamentada em narrativas hegemônicas, de mesclas de ritmos e rumos. Neste texto imperdível do autor Luiz Horácio, têm-se a impressão de que a vida acontece no tempo preciso, na hora imaginada, na qual o sol poente aparece brilhante e belo para os personagens, entre os quais nos incluímos. Ou seja, no ritmo de nossa respiração. Não é uma história comum. Por outro lado, não é uma história de temas grandiloqüentes, mergulhada em objetivos pomposos, ou subordinada a emoções baratas para fisgar o leitor. Ao contrário, é a história de nossas vidas, nossos antepassados, culminando com a própria história do RS, contada com uma maestria que aliada ao lirismo e à poesia, apresenta uma arquitetura talvez nunca antes explorada. Perpetua, portanto,