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Uma bomba e a aeromoça gaúcha

Meu amigo tinha por hábito externar qualquer pequeno problema que o acometesse. Às vezes, um mudança abrupta no seu estado psíquico, como uma melancolia, uma vontade de afastar-se de onde estava ou simplesmente um pequeno ruído que o incomodava. Via de regra, sabíamos que reagia com certo exagero às circunstâncias, mas respeitávamos o seu modo de ser e procurávamos conciliar seus pequenos desajustes aos nossos interesses.   Naquele dia, porém a coisa fora diferente. Estávamos reunidos no aeroporto para seguirmos à Brasília para um curso relâmpago de três dias. Éramos em torno de 30 pessoas e comemorávamos a ideia de projetar o nosso trabalho de marketing para a instituição em que trabalhávamos.   Ao entrarmos no avião, fomos para nossos acentos e conversamos animados com a possibilidade de ainda chegarmos cedo à cidade para quem sabe, irmos num bom restaurante após a chegada no hotel e nos prepararmos para o dia seguinte que seria bem puxado.  Meu amigo Júlio (era se

A fotografia da vida de Santa - CAP. 16

No capítulo anterior, após o desmaio, Santa não conseguiu comentar com Linda sobre a conversa que tivera, na qual ela havia negado o próprio passado, pois voltou a sentir-se mal. No dia seguinte, porém, estava decidida a fazer alguma coisa, que deixava Linda preocupada. Pedira para falar pessoalmente com o jardineiro, o sobrinho de Linda. A seguir o décimo sexto capítulo de nosso folhetim dramático. Capítulo 17 Ao chegar no gabinete, o jardineiro mostrava-se preocupado por ter sido convocado pela patroa. Sentou-se numa cadeira, sentindo-se desconfortável. Santa, no entanto, parecia muito segura e com uma intenção objetiva. — Bem, Fernando, o que tenho a lhe dizer é bem simples e fácil de resolver. — Eu fiz alguma coisa errada, dona Santa? — Não, você não fez nada errado, não se preocupe. Ao contrário, gostamos muito de seu serviço. — Então, não estou entendendo porque a senhora me chamou aqui. — Por que vocês acham que sempre que são chamados é para serem ad