Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo desconstrução

Um momento festivo?

Por vezes, me pergunto em que condições uma pessoa em determinado momento festivo, oferece ao outro o inverso do que seria um desejo de felicidade, alegria ou paz, quando de sua performance dúbia naquele evento. Isso ocorre, por exemplo, quando a pessoa, ao invés de demonstrar um sentimento que incida em boas perspectivas para o outro, mostra um discurso ao contrário. Quando se aproxima e abraça o vivente, na comemoração de amigo secreto, na festa de final de ano, quase o xinga de um modo intempestivo e irreverente, a ponto de restringir um momento de encontro, num espaço de desconstrução do outro. E para o espanto geral, concluindo que ele nunca participa de nada, não comparece às reuniões ou se exime de proferir qualquer opinião no grupo em que está inserido. Fico pensando no significado da empatia e me pergunto, não teria esta pessoa nenhuma empatia para com o seu amigo? De todo modo, não devo julgá-la. Por certo, a intenção era de mostrar-se, quem sabe, uma pessoa extrover

Como se desenvolve a criação

Quando escrevo, procuro difundir ao máximo as ideias pertinentes à história que está sendo construída. Entretanto, os caminhos se diversificam e aos poucos, percebo que se algum preceito ou ponto de vista está na tentativa de ser disseminado, não passa desta etapa, porque a história segue um rumo quase determinado pelo crescimento ou não dos personagens. Nada de extraordinário, apenas uma reflexão no fazer literatura, que, via de regra, pensamos ter as rédeas do texto nas mãos, mas o conteúdo foge de acordo com a imaginação e criatividade. Na verdade, aí é que se dá a literatura, uma forma diferente de ver o mundo, de representar a realidade e não apenas mostrá-la com precisão jornalística. Às vezes, torna-se necessário a desconstrução do texto para produzirmos o tão falado estranhamento, que pode trazer ao leitor a reflexão do tema que tratamos. No entanto, a coisa deve surgir com naturalidade, sem acomodar muito a história a ponto de torná-la artificial. É preciso saber