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Mostrando postagens com o rótulo delegado

A fotografia da vida de Santa - CAP. 25

C apítulo 25 Depois da conversa que tiveram, Santa convencera Sandoval a contratar um advogado para defender os filhos. Estava apavorada com o que poderia acontecer. Se eles estiveram lá e a polícia já tinha alguns dados, como as placas dos carros, então poderiam ser suspeitos. Mas o pior estava por vir, Alfredo fora considerado suspeito, porque além da prova material de que estivera na cena do crime, embora não houvesse provas digitais e ele não tivesse negado de ter ido até a casa de Fernando, havia porém a prova física que era a lente de contato que puderam constatar ser realmente sua. Além disso, havia o celular, e as várias conversas com Fernando. O delegado queria saber qual era o motivo das conversas. Depois de muitos interrogatórios, ele acabou sendo preso. Alfredo parece afastar-se de tudo que o cerca. Por um momento, lembra dos passeios que fazia com as crianças, quando pequeno, nos dias de pequenique. Lembrava da mãe e aquele sentimento de melancolia o seguia pela

A fotografia da vida de Santa - CAP. 23

Capítulo 23 Naquela noite, a polícia foi chamada porque havia um movimento suspeito na casa que estivera há tempo tempo desabitada. Encontraram o corpo de Fernando estirado no chão e nenhuma impressão digital. Entretanto, investigaram com afinco as redondezas e descobriram quem tinha chamado a polícia. O vizinho do prédio à frente, havia visto as pessoas entrarem e sairem da casa e tinha a impressão de que havia algo errado. Os policiais também examinaram as câmeras de segurança na rua, mas não conseguiram ver as placas dos carros. Entretanto, o final de uma delas estava bem nítido e o vizinho ainda auxiliara, dizendo que anotara a placa de um carro, embora não coincidisse com a parte da placa que surgia nas câmeras. Já no âmbito da polícia, analisando detidamente as cenas, puderam constatar que a placa anotada era de um dos carros que parara no local. Dali em diante, foi fácil encontrarem o dono do carro, Alfredo Sampaio. Na manhã seguinte, Alfredo recebe uma intimação para ir à

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 20º CAPÍTULO (ÚLTIMO)

Capítulo 20 - último Após a confissão desesperada de Paulo, fez-se um silêncio complacente. Nada se podia argumentar. A realidade dizia por si. Paulo chorava convulsamente. Seus soluços eram ouvidos do outro lado do vidro que separava as duas peças. Júlio observava e por sua experiência, sabia que ele ficaria mais tranquilo em seguida. Foi o que aconteceu. Paulo voltou a falar, compassado, entre lágrimas, porém um tanto aliviado. – Rosa não admitia que ela gostasse de mim, que se atirasse daquele jeito sobre mim. Achava que ela era uma puta. E Rosa é muito religiosa, muito moralista. – interrompe-se um instante, como se temesse confessar mais alguma coisa que incriminasse Rosa, porém prossegue. Sabe que agora, precisa ir até o fim. – Pra falar a verdade, detetive, ela não é só a mãe que eu arranjei, entende? Ela é a mulher que me satisfaz na cama e eu faço o possível pra corresponder. Mas eu só vivo pensando em Taís, em mulheres como ela, foi por isso que fui lá e não me

UM CRIME NA CIDADE QUE SABIA DEMAIS - CAPÍTULO 16

Capítulo 16 Júlio sentou-se na poltrona e observou que as paredes de certo modo revelavam uma falência inevitável no sistema carcereiro da cidade. Era como se ali houvesse o registro do abandono pelo Estado pelo sistema policial: no próprio prédio, havia pichações de todo o tipo, além de profundas deteriorações nas paredes internas, com o surgimento dos tijolos sob o reboco frágil. Na poltrona, cortes de canivete, nos quais inevitavelmente afundava os dedos. Estava assim pensativo, quando o Delegado Borba surgiu, fechando com firmeza a porta. Júlio voltou-se com o olhar perplexo. O outro sorriu e comentou, irônico: — Detetive Júlio, para um homem da lei está se portando como um medroso. Não devia se assustar assim com a minha chegada. Júlio levantou-se e apertou-lhe a mão, confiante. — Não estou assustado, delegado. Só estava aqui, mergulhado nos meus pensamentos. O delegado discursava, enquanto ajustava a cadeira para sentar-se atrás da escrivaninha. — Quem pensa muito nã

A CIDADE QUE SABIA DEMAIS - 16º CAPÍTULO

No capítulo 14, percebemos que Ricardo abriu-se com Raul, na tentativa de saber alguma coisa sobre o crime que o acusavam. Raul comentara sobre o grupo de jovens que costumava fazer luais à beira do rio, nos quais havia envolvimento de drogas e sexo. Entre eles, estava Taís, a jovem que sentia-se atraída por Ricardo a ponto de assediá-lo e para seu azar, sendo assassinada. Quem seria o culpado ou os culpados por tal crime? O grupo de jovens, dos quais fazia parte Carlos, o filho do prefeito que organizava as festas? Ou os quatro jovens juntos, numa noite de loucura regada à bebida e drogas? Ou seria mesmo o médico, que lutava para ficar ileso? Também havia o antigo namorado da moça, o mecânico Paulo que tinha muito ciúme por ela. E Rosa, que papel teria nesta trama toda? A seguir o 15º capítulo de nosso folhetim policial.Divirtam-se. Capítulo 16 Júlio sentou-se na poltrona e observou que as paredes de certo modo revelavam uma falência inevitável no sistema carcereiro da cidade.