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Mostrando postagens com o rótulo contos

Um pouco sobre mim e meus livros publicados

Eu trabalhei na FURG como bibliotecário. Lecionei também Português, Inglês e Literatura em escola pública. Formado em Letras Português/Inglês, Biblioteconomia e Especialista em Ciências da Informação. Atualmente, sou membro da Academia Rio-grandina de Letras. Escrevo no blog letras-livres.blogspot.com.br e participo da página literária do Jornal Agora, no caderno O Peixeiro, pela Academia Rio-grandina de Letras. A página literária no facebook é: https://www.facebook.com/guilsonlitteris/ Sobre os livros publicados: Como escritor, participei da Coletânea de Conto, Poesia e Crônica, Edições EG da All Print Editora, 2009. Ainda em 2009, integrei a Antologia de contos “Outras águas”. Participei da antologia Contos Vencedores 2013 de Araçatuba, com o conto “A margem oposta e na Antologia de Contos de Santo Ângelo, 2014. Em 2017, Antologia de contos “Metamorfoses”, com o conto “Emblema da morte em vida”. Publiquei dois romances: “O eclipse de Serguei”, pela editora Biblioteca

A redação, a Apollo 11 e o grêmio literário

Eu estava à cata de informações para uma redação, na imaturidade de meus 13 anos. Os acessos eram difíceis, embora houvesse os jornais, a TV, as revistas e principalmente a imaginação. Naquele julho de 69, a Apollo 11 era a primeira missão de sucesso, com Neil Armstrong pisando na lua e surgindo nas telas da TV, numa imagem entrecortada de chuviscos e emoção. Eu elaborara a redação com cuidado, tentando ser o mais verídico possível, sem ser previsível. Naturalmente não possuía esta percepção de previsibilidade, mas por pura intuição, eu tentava ser original, no esforço de transformar o texto num produto bem elaborado. Enveredava sempre que podia, pela imaginação, transportando meu mundo interior fundamentado na fantasia do espaço para o papel, procurando decifrar a perspectiva que possuia no avanço espacial. Aquela nave maravilhosa, desenhando no céu uma centelha de luz, trazendo a nós, terráqueos, uma visão tão próxima da lua, com a certeza de que os astronautas pisavam

A vida, de volta, por favor

Conto utilizando a personagem da ama de Julieta da peça de Shakespeare como protagonista nos dias atuais.Trata-se de um desafio literário. Encontrei-a dobrada em dois, na mesa, braços cruzados, nariz enfiado no livro. Quando levantou a cabeça, pude ver-lhe os olhos e nem percebi que havia uma gota de desilusão pelo que tinha lido. Nem uma lágrima mais pousaria tão rápido no papel, quanto aquela sentida, que nem parecia humana. Aproximei-me e sentei ao seu lado. Não compreendia o peso do infortúnio que parecia suportar aquela mulher, já ida nos anos. Girei o salto do sapato no ladrilho irregular e falei desprevenido. _Não pensei que este livro traria tantas recordações, e que tristes, me parecem. Levantou a cabeça sem jeito, mas examinou no olhar todas as intenções que tentava ocultar. A voz era sonora e forte. Os modos de quem viu neste mundo, o que não encontrava no outro. _Pois não, meu senhor, é que tenho que ficar assim, depois de quatro séculos. Se me pedissem para am

Hiatos e pontos de vista

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HIATO E PONTOS DE VISTA

Nem sempre o olhar mais profundo sobre as coisas que nos cercam é o racional e objetivo. Na maioria das vezes, é preciso ressaltar o sentimento, mesmo obtuso, mesmo dilacerado, mesmo engendrado em nuvens longínquas e escuras que toldam a alma e o pensamento, pois através destas lembranças ou idéias inusitadas, surge o verdadeiro esqueleto da realidade. Uma realidade não tão idealizada ou limpida ou verdadeira, uma realidade onde a ficção e a poesia se escondem em meandros tão obscuros que se torna difícil decifrá-la. Entretanto, para o autor é necessário se utilizar das lembranças, da infância, dos ditos populares, da imaginação para representar esta realidade e este desejo infinito do homem de ser feliz. Através dos contos e crônicas do livro Hiatos e pontos de vista" (que está na rede), procuro exercer esta faculdade da imaginação e das lembranças, tentando efetivar um olhar curioso e inquisidor, às vezes infantil, às vezes maduro, às vezes alucinado, mas sempre voltado para a c

Uma breve descrição sobre a a minha trajetória na escrita

Sou bibliotecário especialista em Ciências e Tecnologia da Informação e também licenciado em Letras (Português-Inglês). Tenho a escrita como parte essencial de meu viver, quase como respirar. Porém, houve épocas em minha vida em fiquei envolvido com a profissão de bibliotecário na Universidade, além da vida pessoal, em família e de certa forma, priorizei estas atividades, dedicando-me muito timidamente à escrita. Nunca a abandonei de fato, mesmo porque, sempre me dediquei ao texto, embora científico, porque utilizava enquanto bibliotecário e nos cursos de especialização. Como na vida tudo tem um tempo certo de acontecer, agora estou nesta sofreguidão em escrever. Houve, sem dúvida a contribuição do advento da Internet, porque tive a oportunidade de publicar meus textos em páginas eletrônicas e obter retorno através de comentários de leitores, bem como o reconhecimento de especialistas, o que me incentivava cada vez mais. Comecei então a escrever diariamente, produzindo além de con