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Mostrando postagens com o rótulo cidadão

Uma diretora valente

Amlid era diretora de uma escola de periferia. Lutara muito pela escola, nos tempos indefinidos, quando o aproveitamento dos alunos era zero, a liberdade era totalmente cerceada e poucos tinham acesso ao conhecimento. Lutara com seu próprio sangue, dando a sua juventude e energia à causa da aprendizagem. Muitos eram contra o acolhimento dos alijados da pequena sociedade, inclusive acusando-a de rebelde, de ir contra aos princípios e normas do Estado. Mas ela não se acovardava, ao contrário, procurava os meios de realizar o seu projeto. Até que o dia da vitória finalmente chegou e a maioria teve acesso aos livros, à merenda escolar, ao lazer, ao conhecimento na íntegra, respeitando a individualidade de cada um, inclusive com acesso à informação digital. Apesar disso, forças se moviam, esgueirando-se pelos cantos das noites negras da desinformação e ignorância cultural, quando não pelo puro preconceito. Fizeram tudo para excluir de vez a valente Diretora. Lutaram para tirá-la

Pesagem das crianças e benefícios

Que bom! Que bom que os serviços públicos estejam atentos às pessoas, aos cidadão s. Que bom que se faça pesagem das crianças até sete anos e das gestantes. Que bom que nos preocupemos com a atualização do calendário das vacinas e imunizações. Que bom que a matrícula escolar e a frequência de no mínimo 85% sejam fundamentais como exigência das políticas públicas, como o Bolsa Família. Que as mães e recém-nascidos devam participar das atividades educativas de aleitamento materno e alimentação saudável. Estes, por certo, terão no futuro, a educação tão preconizada, e que tanto queremos. Terão oportunidade de ler, escrever, amar as artes, encontrar nos livros o alimento da alma, porque quando crianças, seu cérebro cresceu sadio e suas mentes podem agora voar. Está passando o tempo em que as crianças eram desprovidas de inteligência para aceitarem o mínimo de abstração intelectual. Graças a Deus, a alimentação para que atinjam este patamar, está vindo antes. Que adianta ofe

O caminho para as Índias

Quem sabe partilhas deste sebastianismo, tão próprio aos povos de origem lusitana. Tu que no Sul, fundaste o Estado, lutando contra os espanhóis que invadiram a cavalo tua igreja matriz, talvez sejas tão esperançosa na visão libertadora e salvadora de teu povo, que nem te dás conta do que é ficção ou realidade. Afinal, cá estão entre irmãos, os que superaram a dor através da busca incansável do morto, procurando-o em cada esquina, apontando seus ideais e compromissos, suas metas e edificações, sua iluminação eterna. Aqui o tens voltado para o mar, provavelmente vez que outra, ainda fitando ao longe a ilha de onde veio. E não é pra menos, o coração pesa e chora, herdamos esta melancolia algoz de nossos colonizadores. Tu como mãe generosa cuidaste muito bem de teu filho, cultivaste sua memória e perdoaste seus pecados. Acho que estás correta, não deves julgar ninguém, apenas te repreendo numa coisa: erraste na medida da exaltação, no alarde de seus feitos, no en