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Mostrando postagens de outubro 6, 2017

O bibliotecário e o escritor

O cuidado em encapar os livros, não é coisa de bibliotecário que evita a descaracterização da obra, mas é coisa de escritor que tem o cuidado, o zelo e o carinho com este suporte maravilhoso de lazer , informação e cultura. Virginia Woolf era acima de tudo, uma grande escritora e uma cuidadora da cultura. Bibliotecário protege para a disseminação da obra, o escritor cuida. Os dois se completam.

Um olhar instigador

Muito se fala sobre o livro e com muita propriedade. Há expressões das mais variadas que ilustram com perfeição a finalidade, a valorização e a importância do livro. Kafka fala sobre o livro com certa dureza, mas seu intuito é o de inspirar uma transformação no homem. Vejamos: "Deveríamos apenas ler livros que nos mordem e nos espicaçam. Se a obra que lemos não nos desperta como um golpe de punho no crânio, qual é a vantagem de ler?”. Os livros devem provocar sensações, deixar marcas, fazer a alma voar e a mente repensar, repensar e deglutir com paciência, quase intolerância, o que recebe. Assim é a arte em geral, que deve instigar, mexer com o nosso conforto existencial e impulsionar um olhar novo no que se vê e sente.